segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Tarefa 14: O que fizemos e o que faremos

O QUE FIZEMOS?

Entramos na gincana um tanto perdidos, sem entender como funcionaria. A cada tarefa foram sendo exigidas mais habilidades artísticas, mais pesquisas, mais envolvimento da comunidade escolar. Por vezes ficamos ansiosos, temerosos, mas ao final de cada tarefa cumprida sentíamos orgulho do trabalho realizado com a participação de todos.

Não foi fácil, pois uma gincana exige encontro, planejamento das ações a serem realizadas e principalmente a execução das tarefas. Nesse aspecto contamos com a fiel parceria da nossa equipe diretiva que, na medida do possível, viabilizou tempo, material e pessoal para realizar o que era necessário. A comunidade escolar também participou apreciando as exposições realizadas e se fazendo presente nas tarefas que necessitávamos deles.

Agora que chegamos ao final, olhamos para trás e vemos quantas coisas somos capazes de fazer. Descobrimos a união, o espírito de equipe, o trabalho coletivo, o olhar ao redor e enxergar o que podemos fazer com o empenho de todos, para o bem do grupo. Foi uma experiência incrível! Podemos dizer que para nossa 1ª participação neste evento, nos saímos muito bem! Realizamos todas as tarefas sem necessitar de prorrogação nos prazos e por muitas vezes estivemos em primeiro lugar.

Acreditamos que algumas questões podem ser revistas para o próximo ano. A tarefa de novembro, por exemplo, foi muito extensa para esta época do ano, quando já estamos envolvidos com Natal, formaturas, apresentações e entrega de avaliações. Essa corrida contra o tempo, nos impediu de explorá-la como gostaríamos, porém não diminuiu nossa satisfação em realizá-la.

O que aprendemos com a gincana?

- “A gente precisa bota água fora para o mosquitinho não botar ovinho” – Kamilla, referindo-se ao trabalho de combate à dengue realizado na comunidade.

- “A nossa horta cresceu, eu vi. Cresceu, tem tomate” – Nicole, lembrando o quanto já cresceu a horta feita com as crianças.

- “Tem que escova o dente bem escovadinho pro bichinho da cárie não vim” – Manuella, relembrando trabalhos feitos na tarefa “Cuidando da Saúde”.


- “A Copa foi na África e tinha muitos lugares participando” – Miguel.

 - “A gente estudo a Alemanha e Portugal. Foi legal se fantasia” – Luis Antônio, referindo-se a tarefa concluída “Nossa origem, nossa cultura”.




- “Elas não fazem mal pra ninguém. Quando ela come comida, ela solta uma coisa que a planta pega e aí cresce mais forte. Elas são amigas das plantas” – Miguel, lembrando o estudo sobre as minhocas feito em sala de aula.


Para as turmas de Jardim A e B, o ponto mais legal da gincana foram as atividades que exigiram apresentações artísticas e passeatas na comunidade. Músicas como “Brasil você é lindo, 500 anos te descobrindo...”; frases de efeito como “Xô dengue, contra a dengue!” e “il, il, il, a bandeira do Brasil”, “Issa, issa, issa, a bandeira da Suíça”, “Ao, ao, ao, a bandeira do Japão”, entre tantas outras, ficaram marcadas no coração das crianças.




O QUE FAREMOS?
Para 2011, esperamos que a nova direção faça:

 

"Mais balanços no pátio” – Paulo
“Mais brinquedos na sala” – Vitória
“Passeio” – Kauã
“Comida gostosa” – Richard
“Cinema” – Manuella

 A comunidade escolar também manifestou seus desejos para o próximo ano. São eles: manter um clima amigável em todos os setores da escola, respeitar e ser respeitado, trabalhar pelos interesses do grupo, cuidar do ambiente escolar, envolver os pais e responsáveis pelas crianças na construção de uma escola para todos. Que venha 2011!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Tarefa 13: Culturas e povos escolhidos

Poloneses
O primeiro grupo de imigrantes poloneses chegou ao Rio Grande do Sul no ano de 1875, fixando-se na Colônia Conde D’Eu, Linha Azevedo Castro, atual município de Carlos Barbosa. Posteriormente, outros grupos foram chegando, estabelecendo-se por todo o Estado. Também houve muita re-emigração, estando os colonos sempre em busca de melhores terras para plantar. Na década de 1890, a imigração aumentou sobremaneira, tendo sido povoadas extensas áreas do Estado, a região Central, o Alto Uruguai e as Missões, com destaque para Dom Feliciano, Erechim e Guarani das Missões.


Franceses
A cidade de Pelotas, na região sul do estado, é a sede da única colônia francesa existente hoje no RS. A presença francesa em Pelotas começa entre 1830 e 1840, quando um primeiro grupo de origem basca chega à cidade vindo do Uruguai. Porém o grupo que deixaria as marcas mais fortes e seria a raiz da única colônia francesa ainda existente no Estado chegaria a Pelotas apenas em 1880.



Alemães
Bem próximo a Porto Alegre, na Região do Vale do Rio dos Sinos, encontra-se a cidade de São Leopoldo. Este município foi o berço da colonização alemã no Brasil, que teve início em 1824. Por toda a cidade é possível encontrar traços da cultura daquele povo e homenagens aos imigrantes alemães que contribuíram para a construção da identidade leopoldense. Também há municípios de colonização alemã na região serrana do RS, como Nova Petrópolis.

Comunidade Indígena
Incluímos as comunidades indígenas em nossa estudo, devido ao fato de terem sido elas as primeiras a habitar e influenciar hábitos e costumes em todo o país. A cultura indígena é rica e cheia de mistérios, lendas e rituais que muitas vezes a nossa cultura não é capaz de entender. Mas queremos registrar a nossa admiração por este povo forte e guerreiro.




Comunidade Judaica
O ano de 1904 marca a chegada dos imigrantes judeus ao Brasil, mais precisamente à Colônia de Philippson, próxima a Santa Maria, no Rio Grande do Sul, primeira colônia judaica, instalada organizadamente no país. Entre 1911 e 1914 mais famílias imigraram para o Rio Grande do Sul, instalando-se na Fazenda Quatro Irmãos, região de Passo Fundo. Muitas famílias continuam na região e alguns de seus descendentes são fazendeiros no local onde seus pais e avós se instalaram inicialmente. Como os judeus priorizavam a educação de seus filhos, por acreditarem ser este o único bem que jamais lhes poderia ser tirado, a partir de 1920 muitas famílias saíram do interior do estado em direção a Porto Alegre, concentrando-se no bairro do Bom Fim.


Espanhóis
A influência espanhola se fez sentir no Rio Grande do Sul, desde a sua formação. Pode-se mesmo falar que, sem a participação espanhola, a pecuária - que seria a base da economia gaúcha durante o século XIX e início do XX - não existiria com a importância que tem. Mas não é só isso: no linguajar da fronteira, nas influências culturais, países de língua hispânica desempenharam um importante papel no nosso século.
Mas a maior contribuição espanhola, em termos econômicos, pode ser considerada a introdução de bovinos no Rio Grande do Sul. Durante o século XVII, quando formaram suas reduções com os índios guaranis, os jesuítas se preocuparam em dispor de grandes rebanhos de gado para garantir a alimentação de seus tutelados. Também em termos culturais a influência espanhola se fez presente, em especial na zona da Campanha.


Holandeses
O município de Não-Me-Toque no RS é conhecido como o berço da imigração holandesa no Rio Grande do Sul, desde 1949, quando vieram os primeiros imigrantes holandeses para o Estado.
Além disso, os holandeses também colonizaram a Região Nordeste do Brasil, trazendo técnicas agrícolas para o plantio da cana-de-açúcar, uma das grandes riquezas do país no passado.





Italianos


A imigração italiana trouxe para a Serra Gaúcha a cultura da uva e do vinho. Esta atividade econômica impulsiona o desenvolvimento e torna cada vez mais vivas as raízes históricas desta região.









Japoneses
O município de Ivoti, no RS, abriga a maior colônia japonesa do Estado. Tudo começou em 1966, quando dirigentes municipais deram um belo exemplo de diversidade cultural, destinando uma área de terras para serem ocupadas por 26 famílias de imigrantes japoneses (até então, a cidade era uma colônia alemã). Surgia assim a Colônia Japonesa, produtora de uvas de mesa, kiwi, hortaliças e flores. Graças aos novos moradores, Ivoti conquistou e conserva até hoje o título de "Cidade das Flores". Atualmente, existe na cidade um Memorial da Colônia Japonesa, onde os visitantes podem conhecer um pouco da cultura oriental trazida para este recanto do Rio Grande.

Portugueses
Nossa cidade de Porto Alegre, a capital do Rio Grande, foi povoada inicialmente, em 1752 por 60 casais portugueses açorianos trazidos por meio do Tratado de Madri para se instalarem nas Missões, região do Noroeste do Estado que estava sendo entregue ao governo português em troca da Colônia de Sacramento, nas margens do Rio da Prata. A demora na demarcação dessas terras demorou e os açorianos permaneceram no então chamado Porto de Viamão, primeira denominação de Porto Alegre.


Negros Africanos
Os negros foram de fundamental importância para a formação da cultura e do povo brasileiro. Na língua brasileira existem diversas palavras provenientes da língua africana. Os negros africanos também trouxeram para o Brasil animais e plantas que aqui não havia, como, por exemplo, dendê, galinha d’angola, entre outros. Além disso, os negros também influenciaram na dança, na música, nos instrumentos, entre outros aspectos da cultura brasileira, como, por exemplo, a capoeira, berimbau, etc.

Tarefa 13: Mostra cultural

"Brasil: um país multicultural"

A Equipe do Verde realizou uma mostra cultural, reunindo aspectos da cultura de diversos países e povos que contribuíram para a formação do povo brasileiro.
Nesta mostra, intitulada "Brasil: um país multicultural", destacamos a culinária, o artesanato, as vestes típicas e bandeiras, contos, danças e músicas dos povos estudados pelas turmas.

Como fechamento do evento, os alunos do Jardim A cantaram a música de Natal "Tempo de Esperança", de M. Luiza Ricciardi. A música foi escolhida porque é cantada em vários idiomas, contemplando a diversidade cultural que queremos valorizar.

Confira o vídeo do evento:






Ao todo foram envolvidas 400 pessoas, entre educadores, crianças, pais e comunidade.

Tarefa 13: Folclore - Desfile de trajes típicos

Confira imagens do nosso desfile das etnias.



Poloneses e israelitas (ao lado).


Espanhóis



Portugueses (abaixo) e alemães.


Índios brasileiros e italianos.


Holandeses e japoneses.


Nigerianos (abaixo) e angolanos.


Moçambiquenhos e Guineenses, representantes de Guiné (ao lado).


Beninenses (representantes de Benin, na África).


Ao final do desfile, os alunos representaram uma tourada, manifestação cultural da Espanha.


Tarefa 13: Contos do Folclore Internacional

A turma do Jardim B2 criou desenhos a partir de contos e lendas de outros povos levados pelas educadoras. As crianças também tiveram a oportunidade de localizar no mapa, a localização do país ou região de origem de cada história.



Conto Judeu



Conto Alemão



Conto Brasileiro



Conto Japonês



Conto Africano

Tarefa 13: Curiosidades.

Os alunos da escola realizaram pesquisas sobre os povos escolhidos e montaram um painel com informações para a comunidade.

Polônia
França


Japão

Espanha
Comunidade judaica


Continente africano

Alemanha
Holanda
Índios Guaranis
ItáliaPortugal